O que significa ser livre?

Arquétipo Pandora

Pandora se insere no contexto dos arquétipos da Liberdade, do Destino e da Autotransformação.

Este projeto nasce da necessidade de ressignificar a história feminina e possibilitar que cada mulher escreva sua própria trajetória com liberdade e dignidade, proporcionando um espaço de reflexão, autoconhecimento e fortalecimento pessoal.

Inspirado no Manifesto de Pandora para a Emancipação Humana, buscamos ressignificar narrativas que minimizaram ou distorceram o papel feminino, promovendo o autoconhecimento e a emancipação pessoal.

Assim como o mito de Pandora foi manipulado para associá-la à origem dos males humanos, muitas mulheres tiveram suas vozes silenciadas ao longo dos séculos. No entanto, a liberdade feminina sempre foi um movimento de resistência. Mulheres como Lilith, Eva, Pandora, Maria Madalena e tantas outras foram símbolos de luta contra a opressão sistêmica. Reconhecer essa trajetória e resgatar o direito de escolha são passos fundamentais para que cada mulher possa se tornar protagonista de sua própria história.

O encontro abordará diferentes aspectos da liberdade e a emancipação pessoal

• Recontando Pandora – uma nova perspectiva sobre a liberdade e a coragem.

• Incentivar o autoconhecimento e a construção de uma identidade livre de amarras sociais limitantes.

• Estimular a consciência sobre o impacto das escolhas individuais para transformação pessoal.

• Criar uma rede de apoio entre mulheres, promovendo a troca de experiências.

Autoconhecimento para Decisões Conscientes

• Quem sou eu? Reflexões sobre identidade e autopercepção.

• Exercícios reflexivos sobre valores pessoais e objetivos de vida.

• Práticas de meditação e escrita terapêutica para entender emoções antes de tomar decisões importantes.

Desenvolvimento da Inteligência Emocional

• Como reconhecer e lidar com emoções antes de tomar decisões.

• Comunicação assertiva e como expressar decisões com clareza e firmeza.

Decisões Baseadas na Autonomia e na Responsabilidade

• A emancipação feminina passa pela capacidade de decidir por si mesma, levando em conta suas necessidades, desejos e responsabilidades.

Jeane Miranda

Jeane Miranda é escritora da Editora Nova Egrégora, tem formação como mestre em Ciências da Educação, pelo Instituto de Educação da Universidade do Minho em Portugal.

Atualmente estuda a Revelação Cósmica desenvolvida por Jan Val Ellam. Na medida que seus estudos avançam, novos painéis ficam disponíveis em seu psiquismo permitindo a escrita de narrativas de um passado longínquo esquecido pela humanidade. 

Resgatar esse passado perdido pelo obscurantismo e ressignificar a participação desses personagens que por vezes foram mal interpretados pela história humana tem sido a finalidade de suas obras.

Junto com Jan Val Ellam, administra a Rádio Atlan com o objetivo de levar conhecimento através de programas que estimulam os ouvintes a despertarem a sua curiosidade intelectual e espiritual.

Autora de obras que desafiam o obscurantismo:

Trilogia: Os Livros da Vida de Pandora – Editora Nova Egrégora.
Livro I – Zeus, os Titãs e a Criação da Espécie Humana Terrestre.
Livro II – As Poções dos Titãs e a Ameaça do Olimpo.
Livro III – Os Anunnaki e a Disputa pela Genética de Pandora.

Trilogia: Os Livros de Yel Luzbel – Editora Nova Egrégora.
Livro I – A Revolta do Anjo Decaído.
Livro II – O Início da Revolta Capelina

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Manifesto de Pandora para a Emancipação Humana

“O meu caminho é pelo infinito fora até chegar ao fim! Se sou capaz de chegar ao fim ou não, não é contigo, deixa-me ir... É comigo, com o sentido-eu da palavra infinito…” Álvaro de Campos – Heterônimo de Fernando Pessoa

Chegar ao fim de uma existência e atingir os objetivos propostos conforme o pensamento da época significa que fomos ao encontro do nosso destino, certo? Não, nada mais errado do que essa afirmativa! O fato é que, reaver o seu “Verdadeiro Ser” no final desta jornada evolutiva – que aqui vivenciamos –, neste universo, consiste em algo quase impossível, pois são raros os espíritos que conseguiram se “limpar” depois de “imantados” a corpos da Obra de Javé, para poderem sair da “blindagem” que envolve os dois universos e a sua faixa de Espiritualidade – a Erraticidade.

E explico o motivo pelo qual estou afirmando isso.

Desde que esta Criação passou a existir, tudo foi criado a partir daquele que é conhecido por “Khaos” (na mitologia grega) ou “Brahma” (de acordo com a mitologia hindu). A questão é que todos que aqui passaram a existir, receberam como “herança” a “doença” que este Criador possuía. E sendo assim, todos os seres que fazem parte do universo material, como também do imaterial, que estão investidos nas diversas formas conscienciais de ser e de perceber a realidade em que estão inseridos, carregam em si as dores, os impulsos, o nervosismo, a agitação, a mania de dominação e de controle absoluto que advieram deste Ser que se vê como o Criador de tudo que existe!

Nesse sentido, o que ficou conhecido na Terra como o “mito da caixa de Pandora” – o qual abordarei de modo sucinto neste livro –, apresenta a falsa ideia de que, motivada pela minha “curiosidade”, agi de maneira “imprudente” ao abrir uma “caixa” que não deveria ser “destampada” e, a partir dessa “atitude leviana e infantil”, acabei por “libertar diversos males” que corromperam ou serviram para destruir seres humanos. Ou seja, supostamente, eu, Pandora, havia “libertado certos males” somente por não conseguir conter a minha “curiosidade” em saber o que havia dentro da tal “caixa” que eu havia recebido de “presente”.

Nada mais errado do que essa premissa. Primeiro, porque não sou dada a “curiosidades”. Segundo, é que, se alguém tivesse “espalhado a maldade, a maledicência, as doenças, o ódio, a guerra e a desonestidade”, não teria sido eu, mas quem criou a tal “caixa” e colocou dentro dela tudo que havia de mais vil e perverso. E, terceiro, “quem” fez isso, tinha uma finalidade muito bem definida, ou seja, destruir, por meio da inserção do “vírus da corrupção”, uma nova espécie – a humana terrestre – que estava sendo criada por mim e pelos irmãos titãs, conhecidos como Prometeu e Epimeteu.

Esclarecida essa questão sobre a “caixa de Pandora”, afirmo que, aqui neste universo, chegar ao final é algo impossível, pois mesmo que ele chegue a um término, em algum momento, depois dele, há “vida”, há outras paragens, têm outras maneiras de vivenciar o existir, sem ser do jeito que agora conhecemos nesta Obra criada por Khaos.

A mim, foram atribuídas várias atitudes e comportamentos desprezíveis, pois a história terrena, por ser dominada e controlada por homens, de um modo geral, desvirtuou, adulterou e menosprezou a participação daqueles que optaram pela polaridade feminina. Assim, somente por terem nascido em um corpo feminino e lutado com todas as suas forças para serem livres, a maioria dessas mulheres foi humilhada, perseguida, torturada e morta. Elas muito lutaram e deram tudo de si para serem livres!

Entretanto, desde os primórdios, quando alguém tenta ser livre e independente, os que possuem em si o “germe ancestral da dominação”, tentam de todas as maneiras eliminar os que se mostram “sedentos” pela liberdade de existir. Caso não consigam destruí-los, esses dominadores alteram as histórias pessoais de suas vítimas, deteriorando sua imagem, ou simplesmente os excluindo da história da criação da espécie humana. E isso aconteceu comigo, com Eva, com Maria de Magdala e com outros personagens, tanto masculinos como femininos. Todavia, a história foi mais perversa sobretudo com aqueles que possuíam a polaridade feminina, as quais foram diminuídas, menosprezadas ou destruídas moralmente perante a história terrena.

Em toda a História da Humanidade, e até mesmo na cultura dos deuses do Olimpo, os que ostentavam uma polaridade que era dada a ser minimamente gentil e que tentassem respeitar os outros seres, eram tidos como “fracos”, sendo violentamente massacrados por “forças” que só viam um jeito de existir e agir, a saber, tinham que ser fortes e conseguir, cada vez mais, poder para dominar e controlar a todos! Para os “fracos”, a morte era a única opção, caso não se subjugassem.

Preciso ressaltar que a mitologia grega é fiel a alguns acontecimentos que dizem respeito ao Olimpo e às deusas que lá existiam – ou ainda existem. Ao surgirem, muitas já eram dominadas por algum ser que exercia o seu poder sobre elas. Entretanto, tais deusas, de modo similar, possuíam certo poder e, portanto, também tentavam subjugar os que eram mais fracos que elas. Esta é uma das “doenças” que todos herdamos do Criador – Khaos. Assim, para existir, cada criatura precisa dominar, usar e manipular os outros seres mais fracos que ela! Na atualidade, a humanidade terrestre ainda pensa e age assim. Infelizmente!

Nisso, os seres que eram mais “fracos”, ou seja, aqueles que apresentavam uma postura mais amena diante da violência e da imposição da força bruta, eram subjugados ou destruídos. E quando eu comecei a querer me libertar do jugo do meu criador – no caso, Zeus –, este passou a me ver como uma “peça do jogo do poder” que deveria ser destruída. Contudo, depois, ele me usou como um “presente” para enganar, ludibriar e corromper os irmãos titãs e a mais nova criação deles, ou seja, os seus animais domésticos que, num futuro ainda muito longínquo, tornar-se-iam a atual espécie Homo sapiens sapiens.

Pelas opções que fiz para mim mesma e pela atitude que escolhi efetivar na história do Olimpo e, depois, na da criação da espécie humana, inclusive, fui covardemente perseguida, torturada e humilhada, pois não mais me submeti às ordens dos seres que eu desprezava e que se intitulavam como os “deuses do Olimpo”! É o que acontece com aqueles que brigam pela sua independência e que se firmam sobre o pedestal da construção do que eles querem ser, sem obedecerem aos desígnios de seres que mal sabem o que é produtivo para sua própria evolução – e tampouco saberão o que é melhor para outrem!

Na espécie humana, depositei os meus melhores propósitos! Eu e outros lutamos bravamente para que esses humanos primitivos, que ainda eram “massa de manobra” dos deuses, fossem libertados do jugo de Zeus.

Mesmo tendo desempenhado uma função fundamental para a humanidade, a história terrena só me colocou como aquela que, motivada pela “curiosidade”, libertou todos os “males” que acabaram por acometer a espécie humana. Novamente, devo atestar que nada mais errado do que isso! Até porque, quem criou os tais “males”, não fui eu, e sim Zeus. Entretanto, essa proeza foi equivocadamente atribuída a mim, e sequer sou mencionada pela luta constante que travei – e travo até o tempo atual – para fazer desta espécie, os seres que evoluirão e permitirão que esta Criação “imperfeita e vexatória” possa ter um fim – apenas as Criações perfeitas podem existir eternamente.

Muito já foi feito, porém mais ainda terá de ser realizado para que, em algum momento, num futuro ainda muito longínquo, isso tudo chegue ao fim. Contudo, enquanto o seu final não chega, muita luta ainda há por ser travada. Nós, os seres que optamos por permanecer na polaridade feminina – ao longo de todas as existências que tivemos aqui ou fora da Terra –, entendemos que é em um corpo feminino que teremos a chance de menos nos corrompermos diante dos objetivos espirituais traçados.

Esta série “Os Livros da Vida de Pandora”, que agora oferto aos seres terráqueos, é para que vocês vejam que muitos personagens perseveraram para deixá-los livres! Muitos combateram – tanto os seres que aqui serão citados, como outros – e planejaram para que vocês pudessem pensar por si mesmos, que conseguissem agir, independentes dos seres que, até agora, tentam controlá-los e manipulá-los.

Não vou aqui, referir-me aos dogmas impostos pelas religiões, para mantê-los sobre controle e totalmente submissos. No entanto, gostaria que levassem em consideração o que está sendo revelado nestes dois primeiros livros desta saga. O objetivo é que vocês vejam que muito foi feito para torná-los livres. Não reneguem ou desprezem, simplesmente, o esforço que muitos seres fizeram para que vocês pudessem ser livres! Independentemente de quem agiu para atingir esse propósito, entendam que a liberdade de cada um de vocês, ou seja, o pensar e o agir de maneira não manipulada por terceiros, é o que de mais valioso vocês possuem! Portanto, não deixem que outros tomem isso de vocês tão facilmente!

A liberdade para serem o que desejarem ou escolherem, é o bem mais precioso e poderoso que vocês possuem, pois a maioria dos seres desta Criação não podem fazer essa escolha, uma vez que são exatamente o que foram criados para serem. Não reneguem este presente que lhes foi dado à custa de muita luta, dor e sofrimento! Este é o poder que cada um de vocês possui, e que ninguém pode lhes tirar: a liberdade de ser e agir conforme a própria vontade pessoal.

Todavia, gostaria de adverti-los que ser livre implica ser responsável pelas suas atitudes para consigo mesmo e para com os outros. Então, a liberdade deve ser pautada em atitudes nobres e num sentido de ética pessoal que não fira a liberdade alheia. Portanto, não permita que a sua liberdade se torne um instrumento que, além de corrompê-lo, passe a violentar e a destruir outros seres!

Não repitam os mesmos erros dos deuses do passado, mas aprendam com eles!

Cuidemos, pois, de agir de maneira livre, porém respeitando a liberdade dos demais em lograr igualmente exercê-la.

Pandora

Trecho retirado do Segundo Livro da Vida de Pandora - o “coquetel de poções” e o ataque do olimpo. Transcrito por Jeane Miranda.

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